Para fins anti-depressivos
Um presente inesperado
Toca o telefone. Antes meu celular, que tocou umas três vezes sem eu ter reconhecido o número. Chamada daquelas que vem de longe, número que a bina prefere deixar como dígito e não como nome. Alguém atente e, por surpresa, a ligação era pra mim. "Que pessoa me liga a esta hora?" pensava, esperando atender qualquer voz reconhecível, ao por no ouvido, nunca ouvira algo semelhante. Era um calouro meu da faculdade, o Nassif. Tinha esquecido. Dei meu número de telefone porque ele precisava do livro de Administração e tal. Um papo que achei que levaria apenas alguns minutos foi-se perdurando por uma hora e mais minutos. E, subitamente, minha tristeza foi-se esvaindo. Ouvia aquele menino falar de formas tão interessante, empolgante...fui quase induzido a crer que se tratava de uma boa pessoa. A conversa me fez crer muito mais. É, parece ser um bom candidato a amigo. Afinal, precisava arranjar mais de duas pessoas para gostar de mim. Esse meu jeito meio difícil de lidar, meio depressivo. Sei que no fim das contas me senti feliz, como diria, acompanhado. É assim que funciona. A morte nem sempre é a saída, mas o início de uma outra morte. A forjada sensação inóspita de estar e não estar ausente. Ser por si só...Ele jamais lerá isto aqui que eu escrevo, jamais tomará conhecimento destes breves escritos que redigi a sua pessoa, mas dentro de mim estarei sempre grato por algumas boas horas de conversa...obrigado.
Toca o telefone. Antes meu celular, que tocou umas três vezes sem eu ter reconhecido o número. Chamada daquelas que vem de longe, número que a bina prefere deixar como dígito e não como nome. Alguém atente e, por surpresa, a ligação era pra mim. "Que pessoa me liga a esta hora?" pensava, esperando atender qualquer voz reconhecível, ao por no ouvido, nunca ouvira algo semelhante. Era um calouro meu da faculdade, o Nassif. Tinha esquecido. Dei meu número de telefone porque ele precisava do livro de Administração e tal. Um papo que achei que levaria apenas alguns minutos foi-se perdurando por uma hora e mais minutos. E, subitamente, minha tristeza foi-se esvaindo. Ouvia aquele menino falar de formas tão interessante, empolgante...fui quase induzido a crer que se tratava de uma boa pessoa. A conversa me fez crer muito mais. É, parece ser um bom candidato a amigo. Afinal, precisava arranjar mais de duas pessoas para gostar de mim. Esse meu jeito meio difícil de lidar, meio depressivo. Sei que no fim das contas me senti feliz, como diria, acompanhado. É assim que funciona. A morte nem sempre é a saída, mas o início de uma outra morte. A forjada sensação inóspita de estar e não estar ausente. Ser por si só...Ele jamais lerá isto aqui que eu escrevo, jamais tomará conhecimento destes breves escritos que redigi a sua pessoa, mas dentro de mim estarei sempre grato por algumas boas horas de conversa...obrigado.
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